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sábado, 30 de outubro de 2010

Adaptação - Coruja-buraqueira

Do UOL imagens do dia (29/10/2010)


Uma família de corujas virou a principal atração da rua Iraci Ferreira da Cunha, esquina com Avenida Barão Homem de Melo, no bairro Estoril, zona oeste de Belo Horizonte. Sem se importar com o movimento, um casal da espécie construiu um ninho em um muro, na lateral de uma concessionária de veículos. Conhecida como Coruja-buraqueira, por fazer os ninhos em buracos cavados no solo, as aves tiveram cinco filhotes e não parecem dispostas a deixar o local MARCELO PRATES/AG. O GLOBO




sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Música - A partitura dos pássaros


Publicado no site O Eco


A partitura dos pássaros

No fim de agosto de 2009, o músico Jarbas Agnelli abriu seu jornal e deparou-se com uma foto de pássaros pousados em cabos elétricos. A disposição lembrava tanto o desenho de notas musicais, que ele teve a ideia de lê-la como tal e compor uma música. Quando terminou, mandou o resultado para o fotógrafo Paulo Pinto, do Estado de São Paulo, que havia feito a foto no interior do Rio Grande do Sul. Emocionado, ele enviou a imagem original que era mais larga do que a publicada e continha os acordes que faltavam para completar a melodia. O resultado é lírico. Fez tanto sucesso que ganhou o mundo. Conheça os detalhes da história e ouça a melodia no vídeo abaixo.


TEDxSP 2009 - Jarbas Agnelli: "Birds on the Wires", uma música e sua história from TEDxSP on Vimeo.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Saiu no Diário de São Paulo - Gavião Carijó ataca moradores no Bairro da Mooca em São Paulo


Gavião-carijó (Rupornis magnirostris), fotografado no bairro de Vila Mariana em São Paulo - foto de Luiz Álvaro de Toledo Barros Jr.

Zona Leste é dos gaviões

Aves de rapina fazem campana em antena de TV e dominam a laje de casal que mora na Mooca

HENRIQUE DA COSTA ZAMITH
Ao perceber o primeiro passo no degrau da escada que leva à laje da casa da auxiliar de escritório Caroline Pichiteli, de 27 anos, na Mooca, Zona Leste, sua postura muda. Do alto da antena da TV, as asas se abrem prontas para o voo. Mais alguns passos, ouve-se o bonito cantar. É o aviso. De garras armadas, ele parte para o ataque com um rasante em direção à cabeça de mais uma vítima. Até agora, o marido, a irmã e a empregada de Caroline já foram atacados por um casal de gaviões que se instalou em sua casa.

Há cerca de um mês e meio, segundo Caroline, o casal de gaviões-carijós fica de campana na antena de TV do telhado. Quando alguém sai para o quintal, os gaviões dão o bote.

"Não posso estender a roupa nem ir para o quintal que eles atacam", afirma Caroline, que está preocupada com o filho de 6 anos, que joga bola bem ali.

A situação, de acordo com ela, está ficando cada vez pior. "No começo era somente quando íamos estender as roupas na laje. Agora, eles têm atacado até quando vou tirar o lixo do quintal", reclama Caroline.
O que mais a revolta é a inércia  das autoridades em relação ao caso. "Já liguei no Ibama e nem atenderam o telefone. Na Polícia Ambiental eles dizem que é comum. Somente os bombeiros foram um pouco mais compreensíveis, mas disseram que não têm equipamentos adequados para a capturá-los", conta.
Quando o DIÁRIO visitou a casa de Caroline, um dos gaviões atacou o repórter duas vezes.
Autoridades  Segundo o Instituo Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Renováveis (Ibama), casos como estes não são incomuns na cidade. Para o órgão, a provável causa dos ataques é o ninho. É um comportamento natural de proteção que a ave adota.

O ornitólogo e professor da USP, Luis Fábio Silveira, especialista em aves, confirma as informações do Ibama. "Não há muito o que fazer, pois é a defesa do ninho. Isto acontece no período reprodutivo, que dura geralmente um mês e meio. Infelizmente, as pessoas têm que se adaptar a isso", diz.
Caroline conta que no sábado passado, eles atacaram muitas vezes. Ela foi até o Corpo de Bombeiros da Mooca e ouviu novamente que nada podia ser feito. "De jeito nenhum eu quero que matem ou machuquem os gaviões. Só queria que eles voltassem ao habitat natural e que a vida da minha família voltasse a ser o que era antes."
Espécie se adapta a centros urbanos

O tipo mais comum em São Paulo é o gavião-carijó. Além de se adaptar muito fácil em centros urbanos, ela encontra uma grande oferta de alimentos e abrigos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aves de fazenda - 29 - Saracura-do-mato / Slaty-breasted Wood-Rail (Aramides saracura)

É a saracura mais comum.
Vive principalmente na faixa mais próximo da costa nas regiões Sul e Sudeste.
É encontrado em florestas e matas, preferindo as áreas pantanosas e alagadiças. É bem arisco, mas nas áreas mais descampadas é fácil de avistar.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Aves de fazenda - 28 - Pipira-vermelha fêmea / Silver-beaked Tanager (Ramphocelus carbo)

"Mede cerca de 18centímetros. A grande característica da espécie é a base branca do bico do macho. Parece uma peça de porcelana, pelo brilho e formato. Fêmeas e machos juvenis não a possuem. Nesses últimos, o bico vai adquirindo, pouco a pouco, a coloração final, Desse modo, algumas aves com plumagem feminina e base do bico destacada podem ser os machos juvenis. Nos machos, o negro domina a plumagem do corpo, com tons avermelhados na parte da frente. O vermelho destaca-se conforme a iluminação do local e aumenta de intensidade em aves tomando sol, quando as penas são afastadas entre si, algumas na cabeça parecendo cabelos, ao serem eriçadas. As fêmeas e machos juvenis apresentam o negro na parte superior do corpo e as partes inferiores lavadas de marrom avermelhado. Vários machos estão presentes nos bandos, o que permite logo a identificação da espécie, caso haja dúvidas quanto à fêmea. "
fonte: wikiaves

sábado, 2 de outubro de 2010

50.000

Por incrível que pareça o contadorzinho deste blog virou 50.000 acessos. Claro que muitos deles foram por engano, mas em compensação muitos foram por querer mesmo, e acho que proporcionaram para muita gente alguma emoção, ou aumento de conhecimento, ou resolução de uma dúvida, ou somente alguma empatia que não tem razão ou explicação.
Criei este blog em março de 2007, portanto 3 anos e meio de alguma persistência. Sempre tentando arrumar um tempinho para exercer um verbo esquisito chamado "publicar" e que dá um prazer danado quando consigo e uma certa agonia quando fico afastado.
Surucuá porque é uma ave que adoro muito, e que foi uma das que me injetaram, quando a vi pela primeira vez, a dose de amor necessária para adotar o hobby tão gostoso que é o de "passarinhar".
Tristezas do Jeca pode ser considerado como uma referência meio melancolica de um "passarinheiro" que tem que viver num aglomerado urbano monstruoso, enquanto a cabeça está lá, pensando na idílica lembrança do Brasil rural, onde as aves são fonte de inspiração para modas, músicas, poemas ou somente aquele prazer do jeca de ficar só admirando aquele mundão em volta tão bonito, com um riozinho correndo no fundo do quintal, um pomar de frutas e vários passarinhos passando prá lá e pra cá.
E chega de papo furado pois como disse Riobaldo das veredas do grande sertão, "passarinho que se debruça - o voo já está pronto."

Então, vamos Tocando em frente.