q

q

Seguidores

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Vida dura!

Duas fotos copiadas no UOL, que mostram a dura convivência das nossas queridas aves com a "natureza" inventada pelos Homo sapiens.
Ave (Psitacídeo impressionante) agarra uma nota de dinheiro que foi doada ao zoológico de Bancoc para melhorar as condições de tratamento dos animais

Barbara Walton/EFE

Reflexo
Uma ave tenta se enfrentar na própria imagem refletida no para-choques de um carro.

sábado, 21 de julho de 2007

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Quem avisa amigo é!

Tomas Sigrist e Eduardo Bretas estão lançando (previsto para outubro/2007) um Guia de Campo - Aves do Brasil Oriental. Quase não temos publicações desse tipo no Brasil, o terceiro país do mundo com maior número de espécies registradas.

Abaixo algumas características que terá o Guia e dois exemplos das pranchas que o comporão.

Características:

- Formato de bolso 12 x 19 cm;
- 448 páginas;- 158 pranchas ilustradas;
- Índice ilustrado das familias;
- Mapas de ocorrência;
- Mais de 1160 espécies;
- Mais de 2000 plumagens ilustradas;
- Versão Bilingue.

O Guia está em fase de pré-lançamento, e no site Avis Brasilis é possível fazer uma reserva para comprar o guia com desconto. Acho que vai valer a pena. Tenho o livro "Aves do Brasil uma Visão artística" do Tomas Sigrist, que é muito bom.


"Este Guia tem como propósito facilitar a prática da observação de aves no Brasil, incentivando esta atividade em nosso país. Sua área de abrangência coincide com a área de maior concentração populacional e de desenvolvimento sócio-econômico no Brasil e tambem com uma enorme diversidade avifaunística, englobando as aves oceânicas, dos cerrados, caatingas e das florestas costeiras e de muitos outros biomas ameaçados de nosso País. Seu formato foi planejado para ser facilmente transportado em excursões e saídas de campo, como um auxiliar na identificação das espécies de aves que ocorrem em ambientes extra-amazônicos e pode ser utilizado como um complemento adicional à obra: Aves do Brasil, uma visão artística."

Mapa de abrangência das aves abordadas no Guia.

sábado, 14 de julho de 2007

Ramphocelus passerinii (Passerini´s Tanager) em plena Serra do Japi ?

Uma descoberta interessante.
No feriado de Corpus Christi passado fomos para um belo Hotel-fazenda, o Fazenda Montanhas do Japi, em Jundiái, perto de São Paulo. Lá fotografamos um pássaro, claramente do gênero ramphocelus, porém, não era exatamente igual a nenhum ramphocelus que temos no Brasil. Enviei as fotos e solicitei ajuda ao ornitólogo Johan Dalgas Frisch, que num primeiro momento até achou que poderia ser uma nova espécie. Mas depois verificou que poderia ser o Ramphocelus passerinii, espécie encontrada exclusivamente do Panamá ao sul do México. Ele enviou as fotos para o professor Jaques Vielliard da Unicamp que confirmou parecer ser mesmo um exemplar de passerinii. Agora, como ele foi parar na Serra do Japi é um mistério. Vielliard escreveu que provavelmente ele escapou de algum cativeiro.
Algumas fotos do ramphocelus passerinii da Serra do Japi.

Agora uma foto que obtive da internet do Passeriniis Tanager fotografado na Costa Rica. Fonte: http://jrscience.wcp.muohio.edu/costa_rica_animals_04/sierpe_river_system/scarlet_rumped_tanager_04.jpg

Todas as fotos acima são do macho da espécie. A fêmea é bem diferente. Abaixo vai uma foto de uma fêmea da subespécie Ramphocelus costaricensis.

Fonte: http://fireflyforest.net/firefly/2006/06/12/cherries-tanagers/

domingo, 1 de julho de 2007

DEVASTAÇÃO DA MATA ATLANTICA- UM PRESENTE PARA BLUMENAU: 100 km de mata ciliar salvos

Reproduzo a seguir texto que recebi do Germano Woehl Jr. do Instituto Rã-bugio. Valeu Germano e Elza, parabéns pelo trabalho de vocês e de todo o pessoal do Rã-Bugio.

UM PRESENTE PARA BLUMENAU E FUTURAS GERAÇÕES

Mais de 100 quilômetros de matas ciliares preservadíssimas (de rios, córregos e riachos da bacia hidrográfica do rio Itajaí) e com milhares de bichos salvos da devastação.

Nesta sexta-feira, concretizamos a compra de mais uma área preservada nas cabeceiras do rio Itajaí, que beneficia Blumenau, Itajaí e mais dezenas de municípios.


Já detemos mais de 200 hectares de Mata Atlântica, boa parte intocada (floresta primária), com árvores centenárias, nas cabeceiras do rio Itajaí, nos municípios de Itaiópolis e Santa Terezinha. Tudo está sendo transformada em RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural, situação onde nunca mais poderá ser desmatada.

Se estas áreas não forem compradas, serão todas devastadas, como já está ocorrendo – de forma muito intensa. Poderosos devastadores (investidores em reflorestamento de pinus) estão comprando grandes extensões destas áreas preservadas para devastar em seguida. Graças às nossas ações, salvamos CONCRETAMENTE mais de 100 quilômetros de matas ciliares nos últimos dois anos. Para quem gosta de pensar em termos do número de árvores, devem ter sido salvas algo em torno de 10 milhões de árvores, considerando as mudinhas e árvores jovens e adultas.

Além da compra, evitamos que muitas áreas do entorno fossem devastadas com apoio do IBAMA-SC, POLÍCIA FEDERAL, POLÍCIA AMBIENTAL DE SC, MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E FEDERAL. Conseguimos agir antes da ação criminosa dos devastadores. Seguem anexadas fotos de um exemplo, onde um devastador (procedente de Blumenau-SC) rasgou 7 quilômetros de estrada e iria devastar tudo para plantar pinus. Graças ao empenho dos fiscais do IBAMA-SC (de Florianópolis) que chegaram a tempo, a mata foi salva. No entanto, há dezenas de casos semelhantes e não temos como agir em todos estes casos.

QUANTO CUSTOU O INVESTIMENTO DESTE PROJETO?

Para compra das áreas, que somam mais de 200 hectares, foram utilizados recursos pessoais (dos dirigentes do Instituto Rã-bugio, das economias do casal Germano & Elza) e foram gastos cerca de R$ 100 mil. Observem que custa tão pouco para salvarmos estas últimas áreas preservadas de Mata Atlântica (que abrigam milhares de espécies de plantas e animais), que prestam um serviço tão essencial para a população.

Estamos buscando parcerias para comprar ainda neste ano uma área 4 vezes maior (parte com floresta primária – virgem) do entorno destas áreas já adquiridas e salvar mais algumas centenas de quilômetros de mata ciliar, milhares de animais (muitos dos quais da lista dos ameaçados de extinção), que se não forem compradas serão certamente destruídas, o que aumentará consideravelmente o risco de ocorrência de grandes tragédias em Blumenau a curto prazo, com enchentes e com a falta de água.


Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
Jaraguá do Sul, SC
http://www.ra-bugio.org.br/